quarta-feira, 25 de março de 2015

Tolerância é a chave para a felicidade

Nasci numa família nada convencional, meu pai, o homem que nunca quis ter filhos, teve quatro, com duas mulheres diferentes e num intervalo de tempo ridículo. Sempre quis que os filhos crescessem unidos e amigos. E embora tivesse modos pouco ortodoxos pra fazer isso acontecer obteve êxito.
Já na adolescência nos unimos contra ele (como todo filho adolescente). Como irmãos, brigamos, gritamos, esperneamos e implicamos uns com os outros. Mas não se meta a besta com nenhum de nós ou os quatro acabaremos com você... Rs
Temos gostos diferentes: eu gosto de roxo, o João de rosa, a Gabi de verde e o Vinicius acha isso frescura. Não temos muitas coisas em comum, as playlists sempre foram uma zona quando tínhamos que dividir um computador, privacidade era difícil, mas crescemos com o sentimento da coletividade. Exceto quando se trata de vídeo games. Aí o negócio fica sério. Mesmo assim, vamos vivendo, nos amando, nos aturando e nos apoiando.
Agora imagina se o meu pai fosse um homem convencional, no estilo de família que se está pregando nas ruas?
Bem, como a família seria eu não sei, mas garanto que eu não teria nascido.

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